AMORA - MORUS NIGRA
Categoria: Espécies
Amoreira-negra – Morus nigra
Nome Científico: Morus nigra
Nomes Populares: Amoreira-negra, Amora, Amora-negra, Amora-preta, Amoreira, Amoreira-do-bicho-da-seda, Amoreira-preta
Família: Moraceae
Categoria: Árvores, Árvores Frutíferas, Medicinal
Clima: Continental, Mediterrâneo, Subtropical, Tropical
Origem: Ásia
Altura: 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros, 9.0 a 12 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A amoreira é um árvore decídua, cujo fruto, a amora, é apreciado no
mundo todo. Seu porte é médio, alcançando de 4 a 12 metros de altura. As
folhas são simples, ovadas a cordiformes, cartáceas, de margens
serrilhadas ou dentadas e recobertas por uma pilosidade que as torna
ásperas ao toque. As mudas podem apresentar folhas lobadas. As
inflorescências surgem no final do inverno e são do tipo espiga,
pendentes, onde se reúnem flores brancas minúsculas. Os frutos são
pequenos aquênios, carnosos e negros quando maduros, reunidos em
infrutêscências.
Apesar de ser frutífera, a amoreira não deixa de ser ornamental. Sua
copa é ampla, fornecendo sombra fresca no verão e permitindo a passagem
de luz no inverno, com a queda das folhas. É perfeita para pequenos
pomares domésticos, pois é rústica e não necessita de cuidados especiais
para frutificar em abundância. O plantio dessa espécie só não é
recomendado para arborização ao longo de ruas e avenidas, assim como
estacionamentos, pois a queda do frutos e folhas suja os automóveis e o
chão. Por ser facilmente dispersada pelos pássaros, a amoreira-negra
pode se tornar invasiva em alguma situações.
Os frutos, ricos em vitamina C, fazem a alegria da criançada e dos
passarinhos e ainda se prestam para saborosas geléias, vinhos e licores,
assim como uma infinidade de sobremesas. Entre as amoreiras, a espécie M. nigra
é a que apresenta frutos mais doces, maiores e de sabor mais
pronunciado. Suas folhas são utilizadas na alimentação do bicho-da-seda,
embora a amoreira-branca (Morus alba) seja a preferida pelos criadores. Não deve ser confundida com as amoras arbustivas, pertencentes ao gênero Rubus, da família Rosaceae.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, drenável,
enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro
ano de implantação. Apesar de ser originária de clima temperado, a
amoreira se adapta bem ao clima tropical e subtropical. Adubações anuais
com esterco de curral curtido e podas de limpeza estimulam
frutificações abundantes. Não tolera estiagem prolongada ou ventos
fortes. Multiplica-se por sementes e enxertia, mas principalmente por
estaquia e mergulhia dos ramos.