ACEROLA – MALPIGHIA EMARGINATA
Categoria: Espécies
Nome Científico: Malpighia emarginata
Sinonímia: Malpighia glabra, Malpighia berteroana, Malpighia urens,
Bunchosia parvifolia, Malpighia biflora, Malpighia dicipiens, Malpighia
fallax, Malpighia lucida, Malpighia myrtoides, Malpighia neumanniana,
Malpighia nitida, Malpighia oxycocca, Malpighia peruviana, Malpighia
punicifolia, Malpighia semeruco, Malpighia undulata, Malpighia uniflora,
Malpighia virgata, Malpighia retusa, Malpighia umbellata
Nomes Populares: Acerola, Aceroleira, Cereja-das-antilhas, Cereja-de-barbados
Família: Malpighiaceae
Categoria: Arbustos, Arbustos Tropicais, Árvores, Árvores Frutíferas, Bonsai, Cercas Vivas, Medicinal
Clima: Equatorial, Mediterrâneo, Oceânico, Semi-árido, Subtropical, Tropical
Origem: América Central, América do Norte, América do Sul, Antilhas, Brasil, México, Peru
Altura: 2.4 a 3.0 metros, 3.0 a 3.6 metros, 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros
Luminosidade: Sol Pleno
Ciclo de Vida: Perene
A acerola ou aceroleira é um arbusto ou arvoreta, frutífera e
ornamental, cultivada em regiões tropicais de todo o mundo,
principalmente por seus frutos altamente nutritivos. Seu tronco é
ramificado desde à base, a copa é densa e o porte é pequeno, geralmente
entre 3 e 5 metros de altura. As folhas são simples, opostas, ovaladas a
lanceoladas, pequenas, brilhantes e de cor verde-escura. As margens das
folhas são inteiras ou onduladas e possuem pequenos pêlos, que podem
provocar irritação na pele. As inflorescências são do tipo corimbo,
sésseis, e despontam na axilas foliares, com três a cinco flores. Essas
por sua vez são hermafroditas, pentâmeras, com pétalas franjadas de cor
branca ou rosa. Os frutos amadurecem entre 22 a 30 dias após a floração.
Eles são do tipo drupa, com casca lisa, delicada e brilhante e polpa
carnosa, suculenta e aromática, com três gomos que protegem
respectivamente três sementes. Os frutos podem ser de cor laranja ou
vermelha quando maduros, de acordo com a cultivar.
Apesar da aceroleira ser uma planta frutífera, e isso criar uma certa
ressalva entre alguns paisagistas, ela se comporta de maneira um tanto
diferente das árvores frutíferas mais comuns. Por ser tropical, ela é
mais rústica e resistente a doenças e pragas, e menos exigente em
manejo, ao contrário de laranjeiras e macieiras por exemplo. Além disso,
forma naturalmente um arbusto, que pode obter a forma mais compacta com
podas conduzidas. Seus frutos miúdos são ornamentais e atraem a
avifauna. É uma árvore perfeita para os atuais quintais domésticos, cada
vez menores e otimizados. Pode ser plantada em vasos e assim decorar
pátios, terraços e outras áreas pavimentadas. Também é excelente em
renques, formando uma útil cerca viva, que além de cumprir suas funções
paisagísticas, ainda fornece frutos. Os apreciadores da arte bonsai
também gostam de utilizar a acerola em seus cultivos, visto que tem
folhas, flores e frutos naturalmente pequenos, sendo mais simples e
rápido o seu treino até a formação de uma árvore miniaturizada.
O fruto tem sabor agradável, mais ou menos doce e ácido, com aroma
que lembra a uva e a maçã, e rico em vitamina C. É reputado como uma das
frutas mais ricas nesta vitamina, possuindo mais de 30 vezes o teor da
laranja e podendo conter 5 gramas em apenas 100 gramas da polpa. Ele
pode ser consumido in natura ou na forma de sucos, picolés,
sorvetes, geléias, caldas, compotas, etc. No entanto é bom lembrar que,
sendo a vitamina C uma substância volátil, quanto menos o fruto for
processado melhor é o aproveitamento do seu valor nutritivo. No Brasil
são crescentes o tamanho e o número das áreas de cultivo para
aproveitamento dos frutos na agroindústria de polpa congelada,
principalmente no nordeste. Há centenas de cultivares de acerola, com
diferentes características fenotípicas e capacidades de adaptação a
diversos climas e solos. Entre as cultivares mais difundidas podemos
citar ‘Apodi’, ‘Cabocla’, ‘Cereja’, ‘Frutacor’, ‘Okinawa’, ‘Olivier’,
‘Costa Rica’, ‘Junco’, ‘Roxinha’, ‘Flor Branca’, ‘Rubra’ e ‘Sertaneja’,
muitas dessas desenvolvidas pela Embrapa.
Deve ser cultivada sob sol pleno em solo fértil, profundo, drenável,
enriquecido com matéria orgânica e irrigado regularmente. As plantas
destinadas à formação de bonsai podem se dar bem em condições de
semi-sombreamento. Nas regiões norte, nordeste e centro-oeste, onde o
clima é permanentemente quente, a acerola frutifica ao longo do ano
todo, enquanto que no sul e sudeste, com estações mais marcadas, a
frutificação costuma se concentrar na primavera e verão. Não tolera
estiagem prolongada ou encharcamento. Para uma boa produção de frutos
convém irrigar e fertilizar durante os meses de floração e frutificação.
Multiplica-se por estaquia de ponteiro, enxertia e por sementes. Para a
obtenção de plantas sabidamente produtoras de frutos de qualidade,
deve-se adquirir mudas com boa procedência formadas por métodos
vegetativos, como enxertia ou estaquia.
Acerola (Bonsai de Malpighia glabra)
Posição: O bonsai de Acerola deve ficar num local
onde receba sol diretamente em suas folhas, mas que seja bem ventilado.
Assim como outras frutíferas, a Acerola tem sua floração e frutificação
favorecidas pela exposição direta ao sol.
Rega: Regue seu bonsai de acerola com frequência
durante todo o ano, mantendo-o sempre úmido, mas não exagere na rega. No
calor, é interessante também molhar a copa, suas folhas e galhos. A
frequência da rega vai depender muito da observação constante que você
fizer, tanto do clima quanto da umidade da terra.
Alimentação: A Acerola deve ser adubada na primavera
e no final do outono. Não adube em épocas de floração. Use sempre as
dosagens recomendadas nas embalagens dos produtos, pois a Acerola é
sensível à adubação em excesso, principalmente nas épocas não adequadas.
Os adubos os orgânicos ricos em Fósforo (P) são os mais indicados. Para
estimular a frutificação, coloque um pouco de adubo NPK.
Poda: A poda de manutenção do bonsai de Acerola é
feita através do corte dos brotos novos que surgirem perto das raízes,
bem como dos galhos novos que venham a competir com galhos maiores já
existentes. As podas mais drásticas devem ser feitas no início da
primavera.
Transplante: A troca de terra da Acerola deve ser
feita uma vez por ano, ou a cada dois anos, normalmente no princípio da
primavera, depois da floração. A terra não pode ter muita matéria
orgânica, pois ela acumula muita água. A Acerola gosta de terra
calcária. No transplante, a poda das raízes não deve ultrapassar 20% de
seu volume, e nunca lave as raízes.
Propagação: A aceroleira se multiplica por estaquia
de ponteiro, enxertia ou por sementes. Adquira mudas de boa procedência
para ter plantas sabidamente produtoras de frutos de boa qualidade.
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