ACER PALMATUM
Categoria: Espécies
- Nome Científico: Acer palmatum
- Nomes Populares: Bôrdo-japonês, Ácer, Ácer-japonês, Ácer-palmato, Bordo-japonês-vermelho
- Família: Sapindaceae
- Categoria: Árvores, Árvores Ornamentais, Bonsai
- Clima: Continental, Mediterrâneo, Subtropical, Temperado
- Origem: Ásia, China, Coréia do Sul, Japão
- Altura: 3.6 a 4.7 metros, 4.7 a 6.0 metros, 6.0 a 9.0 metros
- Luminosidade: Sol Pleno
- Ciclo de Vida: Perene
O bôrdo-japonês é uma arvoreta elegante, de folhas delicadas que
mudam de cor com o passar das estações. Seu porte é de 6 a 10 metros de
altura, com raros indivíduos ultrapassando 16 metros. Seu caule pode ser
simples ou ramificado desde a base, e sua copa é globosa. As folhas são
decíduas, palmadas, membranáceas e apresentam de 5 a 9 lobos acuminados
e profundamente marcados, com margens serrilhadas. Na forma típica, as
folhas são verdes e adquirem tons dourados a bronzeados no outono. Mas,
atualmente há muitas cultivares ornamentais, com folhas mais largas ou
estreitas, que já nascem avermelhadas, rosadas, douradas, ou que
apresentam margens vermelhas, entre outras. Algumas das variedades mais
populares são “Atropurpureum”, “Bicolor”, “Dissectum” e “Reticulatum”.
As flores são discretas, avermelhadas e surgem em inflorescências do
tipo rácemo, na primavera. Os frutos se desenvolvem em pares e são do
tipo sâmara.
Por sua beleza excepcional, porte pequeno e raízes não invasivas, o
bôrdo-japonês é uma árvore ideal para arborização urbana, sendo
apropriado para jardins residenciais e calçadas, inclusive sob a fiação.
Podem ser utilizados isolados, como destaque, ou em grupos, como em
renques ao longo de caminhos, acrescentando uma atmosfera romântica à
paisagem. Algumas variedades, de porte ainda menor, podem até ser
conduzidas sob a forma arbustiva, que é muito graciosa também. É uma
planta muito visada e popular para os entusiastas da arte do bonsai.
Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil,
drenável e irrigado regularmente. Planta de clima temperado, o
bôrdo-japonês aprecia umidade e locais com estações marcadas,
demonstrando assim toda a sua cor no outono. Ela se adapta bem ao clima
subtropical e tropical de altitude. Devido à delicadeza de sua folhagem,
esta árvore deve ser resguardada de locais com sol forte ao meio-dia ou
com muito vento, principalmente se este for seco. Multiplica-se por
sementes, por estacas e por enxertia.
Característica: Árvore de folha caduca, de exterior.
Quando jovens, têm crescimento rápido, tornando-se lentos após ficarem
adultos. Existe uma incomparável variedade de cores e formas das folhas,
troncos e copas. Os acer, junto com os pinus, são as árvores mais
importantes do cultivo japonês do bonsai. No inverno, quando perdem as
folhas, mantém seu atrativo pela distribuição de seus ramos e galhos.
Ambiente: Ama os ambientes frescos e úmidos. Nos
ambientes quentes e secos, ocasionalmente, pode ocorrer a queima das
folhas com grande facilidade. Na sombra
crescem melhor, mais rapidamente e com mais vigor. As plantas jovens e de espécies japonesas não toleram as geadas e devem ser protegidas no inverno. Os ventos frios constantes fazem com que os brotos cresçam escassos e irregularmente.
crescem melhor, mais rapidamente e com mais vigor. As plantas jovens e de espécies japonesas não toleram as geadas e devem ser protegidas no inverno. Os ventos frios constantes fazem com que os brotos cresçam escassos e irregularmente.
Rega: Estas espécies requerem regularmente muita
água devido à sua folhagem densa e frondosa. Em períodos quentes pode
ser necessário molhar mais de uma vez ao dia, desde que a terra tenha
uma boa drenagem, pois estas espécies não toleram o solo constantemente
encharcado. No viveiro deve-se regar somente quando o solo estiver
levemente seco. Borrifar as folhas com frequência, principalmente se a
árvore encontra-se em um ambiente muito seco e exposto ao sol.
Adubo: Aduba-se quando as folhas estão completamente
desenvolvidas – aproximadamente quatro semanas após a brotação, até
final do outono. Pode-se utilizar adubos líquidos (foliares) químicos ou
orgânicos.
Transplante: De uma maneira geral, deve-se
transplantar cada dois ou três anos, eliminando 1/3 das raízes e
procurando também eliminar cuidadosamente raízes mortas, lesionadas ou
mal formadas. O transplante se realizará antes da brotação, cuidando
para que, no período após o transplante e antes dos brotos novos
surgirem o solo não fique encharcado, pois este fator poderia acarretar
no apodrecimento das raízes. Os bonsai de acer necessitam de um solo com
uma boa drenagem, sendo recomendado muitas vezes uma mistura de até 50%
de arei a média peneirada (2mm.).
Poda: As de estrutura deverão ser feitas no inverno
quando a planta estiver sem folhas, levando-se em consideração que uma
boa poda estrutural proporcionará uma melhor brotação primaveril. Para
conservar a forma, pinçam-se repetidamente os novos brotos desde a
primavera até o verão. Somente quando se deseja um maior crescimento,
deixa-se os brotos alcançarem a longitude desejada e só então pinça-se
novamente. Devido a oposição das gemas, cada novo broto produzirá uma
ramificação bifurcada, o que não é conveniente. Para evitar que isso
ocorra, deve-se então eliminar a gema inoportuna antes que esta se
desenvolva. Durante o período vegetativo (de crescimento), deve-se podar
os brotos com maior desenvolvimento, reduzindo-os sempre ao 1º ou 2º
pares de folhas.
Aramação: O acer é uma das plantas com a casca mais
delicada, por isso devemos prestar muita atenção para que o arame não
marque o tronco. Procurar enrolar o
arame cuidadosamente deixando-o ligeiramente folgado. Quando se arama um acer deve-se observar o crescimento dos ramos, que algumas vezes poderá ser bastante rápido, causando o seu estrangulamento. O ideal é aramar no outono, quando a árvore perde as folhas, tornando mais fácil a colocação do arame e deixá-lo durante todo o inverno. Também é possível aramar na primavera, desde que sejam observadas as regras de segurança necessárias. Recomenda-se que se utilize as
técnicas de aramação somente quando as outras técnicas de condução já tiverem sido aplicadas.
arame cuidadosamente deixando-o ligeiramente folgado. Quando se arama um acer deve-se observar o crescimento dos ramos, que algumas vezes poderá ser bastante rápido, causando o seu estrangulamento. O ideal é aramar no outono, quando a árvore perde as folhas, tornando mais fácil a colocação do arame e deixá-lo durante todo o inverno. Também é possível aramar na primavera, desde que sejam observadas as regras de segurança necessárias. Recomenda-se que se utilize as
técnicas de aramação somente quando as outras técnicas de condução já tiverem sido aplicadas.
Dicas: É habitual se fazer a desfolha do acer
cortando-se o pecíolo da folha pela metade com uma tesoura bem afiada e
nunca arrancando-as. A melhor época é quando as folhas amadurecem da
brotação primaveril, ou seja, final de dezembro começo de janeiro. Com
este processo conseguimos uma redução significativa no tamanho das
folhas, melhorando a proporção da árvore assim como garantindo uma
coloração mais duradoura e intensa no outono. Este método também é
utilizado para melhorar a ramificação dos galhos.
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