PINHEIRO NEGRO
Categoria: Espécies
A Cultura e Formação dos Pinheiros em Bonsai
Por Mathieu Mavridis
- INTRODUÇÃO:
- 1. Generalidades:
As suas agulhas estão dispostas em grupos de duas, três ou cinco. É por isso que falamos de “pinheiros de duas agulhas” ou de “pinheiros de cinco agulhas”: é o número de agulhas ligadas em grupo ao ramo. A sua classificação botânica é a seguinte:
Classe: Gymnospermes; Ordem: Coniferales; Família: Pinaceae; Género: Pinus.
As gimnospérmicas são árvores de “semente nua” (do grego gymnos – nu; e sperma – semente), quer dizer, são árvores em que os grãos de semente não estão protegidos por um fruto, uma casca, etc. Os pinheiros são árvores monóicas (do grego monos – sozinho; e oikos – casa), em que os órgãos masculinos e femininos “habitam a mesma casa”, a mesma planta, que possui tanto flores masculinas como femininas, podendo assegurar sozinha a sua reprodução.
As sementes dos pinheiros estão situadas dentro de “cones”, vulgarmente chamados de pinhas, que se formam geralmente durante dois anos, antes de se abrirem e libertar as sementes (cerca de quarenta por cone), as quais, munidas de uma pequena asa (semelhante às sâmaras dos acers), são transportadas pelo vento. Os cones permanecem geralmente na árvores durante quatro anos antes de cair. É neste sentido que denominamos estas árvores de “coníferas”: árvores portadoras de cones (do grego phérein – portador).
Existe dentro do género Pinus um grande número de espécies de pinheiros, as quais se agrupam em subgéneros. Existem diversas classificações admitidas; nós podemos encontrar informação mais detalhada no seguinte site, inteiramente consagrado aos pinheiros: http://jeanlouis.helardot.free.fr/page_pins/pin_accueil.html. A título de exemplo, a empresa “Semences du Puy”, que é especializada na venda de sementes de árvores, disponibiliza no seu catálogo cerca de quarenta espécies de pinheiros. Ver: http://semencesdupuy.com/1L19- Coniferes-Pinus.html.
Na cultura dos bonsai, distinguimos os pinheiros de acordo com as suas exigências, as suas reações à cultura em vaso e, sobretudo, às podas efetuadas sobre os seus rebentos. Distinguimos em geral dois tipos de pinheiros, os pinheiros “fortes” e os pinheiros “fracos”. Esta classificação não está relacionada com o estado de saúde individual de uma árvore: pretendemos distinguir desta forma as suas capacidades de reação às podas. Regra geral, chamamos de pinheiro “forte” a um pinheiro que é capaz, após uma poda, de produzir nova rebentação e de realizar um novo crescimento no mesmo ano. Os pinheiros ditos “fracos” podem, depois de uma poda, produzir rebentos, mas estes não irão eclodir nem produzirão um novo crescimento antes do ano seguinte.
Na Europa, cultivamos em bonsai diversas espécies de pinheiros, que podem ser divididos em dois grupos de acordo com a sua origem: os pinheiros japoneses e os pinheiros europeus.
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